Programação 2025
SETEMBRO
Clique nas datas para acompanhar a programação diária do festival.

10h
CINEMA
Kirikou e a Feiticeira
Centro Cultural Yves Alves
Rua Direita, 168
Gratuito
Uma história que celebra a coragem, a curiosidade e a astúcia sobre uma comunidade subjugada por uma terrível feiticeira. Kiriku, um menino que nasceu para lutar e combater o mal, enfrenta o poder da Karabá, a feiticeira maldosa e seus guardiões. Kiriku aprende em sua luta que a origem de tanta maldade é o sofrimento e só a verdade, o amor, a generosidade e a tolerância, aliados à inteligência, são capazes de vencer a dor e as diferenças.
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Animação | 1998 | França
74 min.
Versão original em francês
Direção: Michel Ocelot
Classificação indicativa: livre

11h
CICLO DE IDEIAS
Entre as margens do Atlântico
IPHAN (Jardim)
Rua da Câmara, 124
Gratuito
Reunindo o curador Deri Andrade, realizador do Projeto Afro, e os artistas visuais Dinho Araújo, Eder Santos e Wendie Zahibo, este encontro parte do tema Entre as margens do Atlântico para discutir as relações entre memória, corpo e imagem na criação contemporânea. Suas obras, atravessadas por referências afro-diaspóricas, pelo diálogo entre tradição e tecnologia e pela experiência de deslocamentos culturais, revelam diferentes modos de pensar identidade, pertencimento e resistência. No debate, esses três olhares se encontram para propor novas leituras sobre o Atlântico como espaço simbólico de travessias, feridas e recomeços.
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com Deri Andrade, Wendie Zahibo, Dinho Araújo e Éder Santos

15h
CINEMA
A rainha Nzinga chegou
Centro Cultural Yves Alves
Rua Direita, 168
Gratuito
Antigos reinos, com suas coroas, séquitos e guardas, seus cosmos singulares, (re)existem hoje nas terras alhures das minas gerais. Três gerações de rainhas e uma travessia de volta, em visita aos domínios da mítica rainha Nzinga, e às terras dos reis do Congo, Angola, pelos descendentes da eterna Rainha da Guarda de Moçambique e Congo Treze de Maio, Isabel Casimira, presença central deste filme.
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Documentário | 2019 | Brasil
84 min.
Versão original em português
Direção: Júnia Torres e Isabel Casimira
Classificação indicativa: 10 anos

16h30
CICLO DE IDEIAS
Saberes de África que ecoam, reverberam, vivos, bem aqui
Centro Cultural Yves Alves
Rua Direita, 168
Gratuito
O Congado é um dos pilares da identidade mineira: celebração, devoção e resistência que fazem da música, da dança e da fé caminhos de memória e pertencimento. É também um dos laços indissolúveis que liga Minas Gerais à África. Neste bate-papo, Mestre Prego, capitão do Congado Nossa Senhora do Rosário e Escrava Anastácia (Tiradentes), encontra-se com Belinha, Rainha Conga de Minas Gerais e Rainha das Guardas de Moçambique e Congo 13 de Maio (Belo Horizonte). Entre cantos, histórias e lembranças, ambos revelam como o Congado mantém viva a herança africana, dialogando com espiritualidades, tradições populares e práticas comunitárias que atravessaram o Atlântico e seguem vivas no presente, fortalecendo identidades e reinventando modos de existir.
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com Claudinei Matias do Nascimento (Mestre Prego), e Isabel Casimira (Belinha)
Mediação: Patrick Arley

18h
MÚSICA
Entre bestiários e encantados
Igreja São João Evangelista
Rua Padre Toledo, 242
R$40 / R$20
Darius Milhaud
(1892 - 1974)
Sonata para flauta e piano op. 76
- Tendre
- Souple
- Clair
Maurice Ravel
(1875 - 1937)
Histoires naturelles (Histórias naturais)
- Le paon (O pavão)
- Le grillon (O grilo)
- Le cygne (O cisne)
- Le martin-pêcheur (O martim pescador)
- La pintade (A galinha d'Angola)
Heitor Villa-Lobos
(1887 - 1959)
Cirandas (excertos)
Waldemar Henrique
(1905 - 1995)
Lendas Amazônicas (excertos)
- Senhora Dona Sancha
- Cobra-Grande
- Uirapuru
- Tamba Tajá
- Foi o Boto Sinhá
- Coco Peneruê
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Músicos
Michel de Souza, barítono
Cássia Lima, flauta
Gustavo Carvalho, piano

20h30
MÚSICA
Fabiana Cozza: Dos santos
Largo de Sant'Ana
Rua da Cadeia, s/n
Gratuito
Manifesto poético-musical antirracista, Dos Santos se inspira na cultura do sagrado afro-brasileiro e nos propõe uma forma de pensar sobre o cotidiano das diversas populações e grupos negros e afro-indígenas no Brasil. Através da música, Fabiana Cozza, uma das mais expressivas vozes contemporâneas do Brasil, desvela filosofias, aponta futuros e ressalta a forma como pessoas de ascendência negra e indígena recriaram maneiras de existir e resistir no mundo.
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Músicos
Fabiana Cozza, voz
Matheus Marinho, bateria
Fi Maróstica, baixo
Fábio Leal, guitarra