MÚSICA
John Dowland (1563 - 1626):
-Flow my tears (Correi, minhas lágrimas)
Benjamin Britten (1913 - 1976):
-Lachrymae - Reflexões sobre uma canção de Dowland op. 48
Paul Hindemith (1895 - 1963):
-Trauermusik (Música fúnebre)
Maurice Ravel (1875-1937):
-Pavane pour une infante défunte (Pavana para uma infanta morta )
Alexander Scriabin(1872 - 1915):
-Romance para trompa e piano op. posth.
Dmitri Shostakovitch(1906 - 1975):
-Sonata para viola e piano op. 147
-Moderato
-Allegretto
-Adagio
Músicos:
Guilherme Vincens, violão
Alma Liebrecht, trompa
Nicoli Martins, viola
Flávia Motta, viola
Gustavo Carvalho, piano
Cristian Budu, piano
20h30
Concerto IV
27 novembro a 6 dezembro 2020
SESI Centro Cultural Yves Alves
10h às 19h
Ficha técnica:
Concepção: Lucimélia Romão
Performer: Lucimélia Romão
Trilha Sonora: Matheus Correa e Lucimélia Romão
Produtora Executiva e Biológa: Liliane Crislaine
MIL LITROS DE PRETO: A MARÉ ESTÁ CHEIA
O primeiro tiro fere, o segundo tiro causa dificuldade de respirar e o terceiro mata! Então, para que serve o quarto? O quinto? O sexto? O sétimo? O oitavo? O nono? E o décimo tiro?
A maré está cheia. Cheia de balas. Cheia de corpos. Cheia de corpos negros atravessados pelas balas! Transborda dor, transborda morte. Transbordam lágrimas dos olhos das mães periféricas, aquelas mães que sabem que colocaram seus filhos no mundo para serem alvejados pelo estado e pela polícia racista brasileira. É nesse cenário estratégico de abandono que o estado mantém a população negra, em condições sub - humanas.
Um corpo. Mudo. Estarrecido. Crivado de dor e sangue. Sete litros. Sete litros de sangue que escoa de cada corpo, enquanto a vida se esvai, a cada 25 minutos, enchendo assim uma piscina de mil litros em cerca de 59 horas.
O genocídio da juventude preta é a política base do estado para com os negros brasileiros desde a escravidão. O extermínio é iminente. Tática de guerra travada contra um povo que nunca teve direito e condições de lutar de igual para igual. Matam-se crianças, adolescentes e jovens. Diminui-se a expectativa de vida. Estupram-se mulheres, crivam de balas seus filhos.
EXPOSIÇÃO | PERFORMANCE
Confluência entre o pensar, o fazer artístico e o manifestar
26 novembro a 6 dezembro 2020
SESI Centro Cultural Yves Alves
10h às 19h
EXPOSIÇÃO | ARTES VISUAIS
CINEMA
FILMES DISPONÍVEIS
Confira os dias e horários de cada exibição
FICÇÃO
A despedida (Proschanie) | Larissa Shepitko / Elém Klimov
Deserto Azul | Eder Santos
Stalker | Andrei Tarkovski
Hotel Mekong | Apichatpong Weerasethakul
DOCUMENTÁRIOS
Filhas de lavadeiras | Edileuza Penha de Souza
A última volta do Xingu | Kamikia Kisedjê, Wallace Nogueira
Cidade submersa | Caetano Dias
A cura do rio | Mariana Fagundes
Água de plantar (Ciclo da Água – 4 episódios )
ANIMAÇÃO
A Sereia (Russalka) | Alexander Petrov
O velho e o mar (Starik e more) | Alexander Petrov
Os navios dos tempos passados (Korabli proshlikh liet) |
Yuri Bogusslavski