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11h

LITERATURA

Menina mandioca
Leitura e encontro com a escritora Rita Carelli

Centro Cultural Yves Alves
Rua Direita, 168

gratuito

Menina mandioca é um livro infantil que brotou da vivência da autora em terras indígenas durante a sua infância. Ele nasceu do desejo da autora de ver crianças e adultos sonhando um pouco em ser planta, pedra, ser rio. O mito indígena de origem do alimento essencial para a sobrevivência dos povos originários nos faz sonhar e vivenciar outras existências, de sentir a terra e criar raízes com a nossa ancestralidade.

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11h

CICLO DE IDEIAS

O Jardim das Hespérides: Minas e as visões do mundo natural no séc. XVIII

Sobrado Quatro Cantos

Rua Direita, 5

gratuito

No século XVIII, a natureza das Minas Gerais deslumbrava por suas riquezas reais e fantasiosas ao mesmo tempo que inspirava temor nos colonizadores frente ao insondável da região. No imaginário dos homens que se dedicavam a "desbravar" a terra, o território era apercebido sob uma névoa tanto paradisíaca quanto monstruosa que impulsionava o avanço das fronteiras e deslocava o mito do Éden perdido para um lugar sempre além. Conforme Minas era devassada, o horror ao desconhecido se arrefecia para ceder lugar a empreitadas de exploração predatória e extermínio de povos autóctones. Em meio à sanha colonizadora, uma emergente afetividade pelos encantos naturais mobilizava a produção de obras visuais e escritas, que enraizavam os novos habitantes nesse pedaço da América. Na presente palestra, a historiadora Laura de Mello e Souza apresenta Minas Gerais num movimento de quatro perspectivas - mítica, trágica, prática e afetiva - que se misturam ao longo do curso histórico e concorrem para demonstrar como a relação com o mundo natural participou da formação sociocultural mineira.

Laura de Mello e Souza

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15h30

CINEMA

Yaõkwa, imagem e memória
& A Era de Lareokotô

Centro Cultural Yves Alves
Rua Direita, 168

gratuito

Nesses dois curta-metragens, a cineasta Rita Carelli retrata alguns aspectos da cosmovisão do povo indígena Enawenê Nawê.

 

O projeto Vídeo nas Aldeias realizou com os indígenas Enawenê Nawê, durante quinze anos, extensos registros do Yaõkwa, seu mais longo ritual, em que os mestres de cerimônia puxam, durante sete meses, uma miríade de cantos a fim de manter o equilíbrio do mundo terreno com o mundo espiritual. No curta-metragem Yaõkwa, imagem e memória, realizado outros quinze anos mais tarde, os Enawenê Nawê reencontram essas imagens e, com elas, parentes falecidos, costumes que caíram em desuso e preciosos cantos rituais.

 

No filme A Era da Lareokotô, em meio a um dia intenso e comum na aldeia do povo indígena Enawenê-Nawê, no Mato Grosso, Kularenê nos conta como, ao saírem de dentro da mesma pedra, índios e brancos tomaram rumos distintos: os primeiros foram guiados por Wadari, seu ancestral, e os outros por Lareokotô, avô dos brancos e pai da tecnologia.

Yaõkwa, imagem e memória
Brasil. 2020. 20 min. Livre
Direção: Rita Carelli e Vincent Carelli

 

A Era de Lareokotô

Brasil. 2019. Livre

Direção Rita Carelli

 

Sessão comentada com a presença da cineasta.

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16h30

LITERATURA

Café Literário
com Emilienne Malfatto e Rita Carelli

Marcas Mineiras
Rua Senhora das Mercês, 49

gratuito

Café literário com Emilienne Malfatto. Lançamento dos livros Que por você se lamente o Tigre (Editora Nós, 2023), vencedor do Prêmio Goncourt 2021 na categoria Primeiro Romance, e Terrapreta (Editora 34), vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura na categoria Melhor Romance de Estreia.

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18h

MÚSICA

Esperar apenas a primavera para florir

Igreja São João Evangelista

Rua Padre Toledo, 242

R$40,00 / R$20,00

Leonardo Martinelli

(1978)

Roteiro do silêncio

 

John Cage

(1912 - 1992)

 

Em uma paisagem

 

Claude Debussy

(1862 - 1918)

 

Sonata para flauta, viola e harpa

- Pastorale: Lento, dolce rubato

- Interlude: Tempo di Minuetto

- Finale: Allegro moderato ma risoluto

 

Sofia Gubaidulina

(1931)

 

Jardim das alegrias e tristezas

Manuela Freua, soprano

Cássia Lima, flauta

Sofia Leandro, violino

Peter Pas, viola
Soledad Yaya, harpa

 

Leituras com Ana Martins Marques

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19h30

CINEMA

Aguirre, a ira de Deus

Centro Cultural Yves Alves
Rua Direita, 168

gratuito

A fome de poder e riqueza ou a pura loucura foram supostamente as razões que levaram os espanhóis a conquistar a América do Sul. A despeito de todos os seus adversários, Aguirre proclama sua visão do Eldorado e de si próprio como seu poderoso e glorioso soberano. No entanto, seus últimos e fiéis seguidores sucumbem pouco a pouco à fome, às doenças e às flechas indígenas. Perdido em uma balsa infestada de ratos, Aguirre ainda sonha fundar com sua filha uma nova dinastia.

Drama. Alemanha. 1972. 93 min. 12 anos

Direção: Werner Herzog

Versão original em alemão com legenda em português

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20h

CINEMA

Eu sou uma arara

Museu Casa Padre ToledoRua Padre Toledo, 190

gratuito

Eu sou uma arara é o resultado de um longo período de pesquisa e de uma série de ações em São Paulo que fizeram desfilar pelas ruas da cidade, como uma floresta densa e potente, dezenas de figuras inspiradas na fauna e flora brasileiras numa chamada de atenção para a destruição do meio-ambiente e o genocídio da população indígena. Durante mais de um ano, o número de ativistas, artistas e amigos que aceitaram juntar-se a este movimento vestindo figurinos de animal, planta, fungo ou qualquer outro elemento dos diversos tipos de biomas do país, foi crescendo em número e complexidade, colorindo e animando as várias manifestações que aconteceram ao longo do último ano. Num cenário de urgência ambiental e climática, através destes bichos denunciava-se uma política de ecocídio, lembrando que este é o caminho para a autodestruição da Humanidade.

Ensaio. Brasil. 28 min. Livre
Direção: Rivane Neuenschwander e Mariana Lacerda
Versão original em português

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21h

MÚSICA

Roger Deff

Alegoria da paisagem

Palco Canudos (Museu Casa Padre Toledo)
Rua Padre Toledo, 190
Gratuito

As relações entre a periferia e o centro, a diáspora negra e o Hip Hop são temas centrais do trabalho Roger Deff, um dos mais atuantes MCs da cena mineira. O trabalho do artista estabelece diálogos com toda uma gama de estéticas sonoras de matriz africana e traz reflexões sobre lutas, anseios e esperanças coletivas. No show Alegoria da paisagem, o rapper mergulha da chamada periferia e discute a visibilidade e a invisibilidade deste território.

Roger Deff

 

Com a participação de:

Michelle Oliveira e Celton Oliveira, vozes

Marcelo Kavalim, teclado

Ricardo Cunha, guitarra

Edgar Filho, bateria

Luiz Prestes, baixo

DJ Hamilton Júnior, toca-discos

Participação especial de integrantes do Coro VivAvoz da Ação Cultural Artes Vertentes.

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22h

FESTA

Festa Artes Vertentes no Plano B

Plano B
Rua Padre Toledo, 190
Gratuito

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