O minúsculo Kirikou nasce num vilarejo da África no qual uma feiticeira, Karaba, lançou um terrível feitiço: a fonte secou, os moradores devem pagar resgates, os homens são sequestrados e desaparecem misteriosamente. Ela os come, dizem os moradores do vilarejo em sua obsessão. Karaba é uma mulher magnífica e cruel, cercada de fetiches submetidos e temíveis. Mas Kirikou, logo que sai da barriga da mãe, quer libertar o vilarejo do seu domínio maléfico e descobrir o segredo da sua maldade.

Através de dois olhares sensíveis e imbuídos do papel da fotografia no processo civilizatório, o primeiro debate do Ciclo de Ideias abordará a convergência entre arte, fotografia e história através das obras de Walter Firmo e Evandro Teixeira, fotógrafos cujos nomes tornaram-se indissociáveis de qualquer evento acontecido no Brasil na segunda metade do século XX.

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Mesa-redonda realizada em parceria com o Instituto Rouanet.

O minúsculo Kirikou nasce num vilarejo da África no qual uma feiticeira, Karaba, lançou um terrível feitiço: a fonte secou, os moradores devem pagar resgates, os homens são sequestrados e desaparecem misteriosamente. Ela os come, dizem os moradores do vilarejo em sua obsessão. Karaba é uma mulher magnífica e cruel, cercada de fetiches submetidos e temíveis. Mas Kirikou, logo que sai da barriga da mãe, quer libertar o vilarejo do seu domínio maléfico e descobrir o segredo da sua maldade.

No curto intervalo de duração de sua atividade artística, Pedro Moraleida legou-nos uma obra que tece, por meio de textos, imagens símbolos e ícones, questionamentos sobre religião, política e outras relações de poder. Uma conversa com os curadores Augusto Nunes Filho e Ricardo Resende sobre o universo criativo de um artista que, devorado pelo século XX, cristaliza em sua obra já todo o século XXI.

Café literário com Ana Martins Marques e Aline Motta. Lançamento dos livros De uma a outra ilha (Círculo de Poemas, 2023), de Ana Martins Marques, e A água é uma máquina do tempo (Círculo de Poemas, 2022), de Aline Motta

Ocupando casas históricas da cidade mineira, o conjunto de obras exposto no Museu Casa Padre Toledo e no Sobrado Ramalho — pinturas, instalações sonoras, cerâmicas, videoperformances, esculturas, videoinstalações e fotografias — ilumina sendas do continente americano que não se deixam aprisionar em condições espaço-temporais e imagina novas paisagens para terras que constantemente precisam ser (res)sonhadas.

Se o sonho fosse um lugar, como ele seria? Como é o chão onde meus pés tocam e o céu sobre minha cabeça? Como são as paredes que o sustentam? Existem portas e janelas apontando uma direção? Qual paisagem encontro do lado de fora?

Essas foram algumas das perguntas que nortearam a criação coletiva dos participantes da Ação Cultural Artes Vertentes que resultou na instalação Quando somos muito sonhando acordados — tentativa de transformar o sonho em um espaço-tempo palpável. A instalação propõe que seus visitantes mergulhem em paisagens inundadas pela presença marcante e irrefreável do imaginário. Aqui, cada canto guarda uma centelha de imaginações e criatividades ilimitadas. Nesse espaço, onde o sonho é realidade e a realidade é sonho, a arte é apenas uma ferramenta que revela mundos repletos de possibilidades. Através de olhares sinceros e vozes que carregam tanta verdade, entrega-se um convite para questionarmos o futuro, o que estamos vivendo e o que está por vir.

O duo Sofia Leandro & Bruno Santos interpreta obras de dois compositores contemporâneos em diálogo com o curta-metragem A plataforma, de Chris Marker e com a poesia de Felipe Franco Munhoz.

Vinícius S. Baldaia

(1995)

Distopômemor

A plataforma

Realizado unicamente a partir de imagens fixas, esse conto filosófico ou tragédia visionária relata a vida na terra após a Terceira Guerra Mundial. A guerra invadiu todo o espaço terrestre de suas destruições e das que perpetuam a radioatividade. O único caminho aberto para procurar socorro ou saída para essa guerra é o tempo. A fuga no tempo, seja para o passado, seja para o futuro, torna-se o problema número um a resolver. Cientistas começam a trabalhar em abrigos subterrâneos, onde os sobreviventes se tornam cobaias. O herói do filme vai ter uma comovente história junto a uma mulher que vive em outro tempo.

Thiago Vila

(1998)

What in the emptiness lies (O que no vazio habita)

Entre palavra e imagem, entre arquivo e fabulação, A água é uma máquina do tempo é uma leitura performativa com projeção de vídeo, na qual a artista e escritora reúne diversas linguagens artísticas e reconfigura memórias ao se valer de uma percepção não-linear do tempo. Construindo um mosaico fluido de épocas a partir de documentos históricos, a artista Aline Motta cruza diversos planos entre si, num percurso que passa pelo luto por sua mãe e vai até o Rio de Janeiro de fins do século XIX, através de fragmentos que reconstroem as vidas de algumas suas antepassadas.

Acompanhado apenas de seu violão, Kiko Dinucci apresentará músicas de seu álbum mais recente, Rastilho, além de revisitar canções de seus outros discos e projetos como Metá Metá e Passo Torto.