ARTISTAS 2022
BIO

Adriana Rouanet
Adriana Rouanet é a atual Diretora Executiva do Instituto Rouanet. Ela tem mais de 15 anos de experiência como produtora audiovisual e cultural e como consultora cultural na Europa e no Brasil.Fundou a produtora Colibri Cultural and Film Productions no Reino Unido em 2011 e no Brasil em 2014 para desenvolver projetos de colaboração internacional.É formada em jornalismo na Inglaterra e mestre em ciências sociais e cinema. Foi Leitora (CAPES) na Queen Mary, University of London por quatro anos. Nos últimos anos, está ativamente envolvida em três produções cinematográficas e dirigindo o seu primeiro filme: o documentário “Rouanet: cidadão do mundo” sobre o seu pai, o diplomata e intelectual Sergio Paulo Rouanet.

Alexandra Soumm
A violinista francesa Alexandra Soumm é frequentemente convidada como colistas de importantes orquestras tais como as Filarmônicas de Londres, Helsinki e Israel, Orquestra Sinfônica de Montréal, Orquestra Sinfônica NHK, Orquestra Sinfônica de Detroit, entre outras. Como camerista, apresenta-se no Auditório do Louvre (Paris), no Palais des Beaux Arts (Bruxelas) e no Wigmore Hall (Londres) e participa regularmente do City of London Festival, assim como dos festivais de Deauville, Schleswig-Holstein, Verbier, e Sommets Musicaux de Gstaad. Nascida em Moscou, começou a aprender violino aos cinco anos, realizando o seu primeiro concerto dois anos mais tarde. Em Viena, estudou com o renomado violinista Boris Kuschnir e venceu o Eurovision Competition em 2004. Em 2012, fundou a Esperanz’Arts, que organiza projetos beneficentes destinados a criar oportunidades através da arte, tornando-a acessível para as pessoas nas escolas, hospitais e prisões. Alexandra Soumm trabalha regularmente com compositores contemporâneos tais como Christoph Ehrenfellner, Kryštof Mařatka, Benoît Menut, Emile Daems e Eric Tanguy. Alexandra Soumm toca um violino Gioffredo Cappa, do início do séc. XVIII.

Alexandre Barros
Alexandre Barros começou sua formação musical junto a seu pai, Joaquim Inácio Barros. Prosseguiu seus estudos com Afrânio Lacerda, Gustavo Napoli, Carlos Ernest Dias e Arcádio Minczuk. Com o Quinteto de Sopros da UFMG, ganhou o primeiro prêmio no V Concurso de Música da Câmara da instituição. Com o Trio Jovem de Palhetas, recebeu menção honrosa no concurso Jovens Solistas da Faculdade Santa Marcelina e o prêmio Jovem Solista da OSESP. Recebeu ainda o Prêmio Eleazar de Carvalho no Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão.
Como solista, esteve à frente das orquestras Sinfônica de Minas Gerais, Sinfônica da UFMG, Sinfônica da Universidade Federal de Ouro Preto, Sesiminas, Filarmônica Nova, Sinfônica de Ribeirão Preto, Osesp e Filarmônica de Minas Gerais. De 1996 a 1997, Alexandre integrou a OSESP e, a convite do maestro Roberto Minczuk, atuou posteriormente como Primeiro Oboé da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. Atualmente, além de atuar na Filarmônica, é professor do Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado e mantém uma intensa atividade camerística.

Alexandre Bianchini
Alexandre Bianchini é artista visual, músico, contador de histórias e arte-educador. Como cantor, percussionista e cenógrafo já participou de várias apresentações musicais e gravou três álbuns: Inimaginável mas Real, com os Alkmystas; Caminho de Pedras, com Matheus Fillipi; e Terra, Baú e Verso, em parceria com o cantautor e violonista Ricardo Rodrigues. Seus objetos sonoros circulam entre os palcos, onde são acessados como instrumentos musicais, e os espaços expositivos de museus e galerias, onde despontam como esculturas.

Alexandre Silva
Alexandre iniciou seus estudos na Sociedade Musical Euterpina Juvenil Nazarena em sua cidade natal, Nazaré da Mata, Pernambuco. É Mestre em Performance Musical con lode pelo Conservatório da Suíça Italiana na classe do professor François Benda, instituição onde também cursou o Master of Arts in Specialized Music Performance. Com a Orquestra do Conservatório da Suíça Italiana, foi solista no Concerto nº 2 de Bernhard Crusell e no Concerto nº 2 de Ludwig Spohr, estreando este último no Brasil, como vencedor do concurso Jovens Solistas da UFMG. Alexandre trabalhou com os maestros Kurt Masur, Ronald Zollmann, Lü Jia, Giorgio Bernasconi, Vladimir Ashkenazy, Wolf-Dieter Hauschild e Isabelle Ruf-Weber. Integrou o grupo de música contemporânea 900 do Conservatório da Suíça Italiana e, em 2010, foi bolsista da Williamson Foundation for Music e da Familien-Vontobel-Stiftung

Aline Cântia
Doutora em Educação pela UFF, Rio de Janeiro e Mestre em Estudos Literários pela Universidade Federal de Minas Gerais, Aline Cântia é narradora de histórias e pesquisadora da cultura oral. Fundadora do Instituto Cultural Abrapalavra, já se apresentou em diversas partes do Brasil e do mundo.
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Alma Liebrecht
Alma Maria Liebrecht estudou com Jerome Ashby no Curtis Institute of Music e com William Purvis na Universidade de Yale, onde obteve o seu mestrado. De 2008 a 2010, foi bolsista do Ensemble ACJW do Carnegie Hall. Em 2010, foi uma das fundadoras do grupo de câmara Decoda, coletivo dedicado ao engajamento comunitário através da música. Na mesma época, criou também o quarteto de sopros DZ4. Tem se apresentado nos festivais de Música de Câmera de Portillo (Chile), Savannah (EUA), Music from Angel Fire (EUA), Festival Wien Modern (Áustria), Contemplus Festival (República Checa), assim como com os grupos Chamber Music Society of Lincoln Center, Ensemble Connect, New York Wind Soloists, Jupiter Chamber Players, Argento New Music Project e Talea Ensemble. Alma Liebrecht é a trompista principal da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

Amaro Freitas
Nascido em 1991, o recifense Amaro Freitas, é um dos nomes mais promissores do jazz contemporâneo. Iniciou sua trajetória musical aos 12 anos de idade, sob a instrução do seu pai e líder de banda evangélica e logo conquistou uma vaga no Conservatório Pernambucano de Música, no qual se graduou em produção fonográfica. Em 2016, de forma independente, gravou o seu primeiro álbum autoral Sangue Negro. Neste mesmo ano, vence o Prêmio MIMO Instrumental (2016) e circula com o show por diversas capitais do país, debutando no SESC Pompéia, através do festival SESC Jazz. Em 2018, o álbum RASIF, lançado pela gravadora londrina Far Out Recordings é destaque em importantes revistas do mundo, tais como Downbeat, All About Jazz e Jazz Magazine. Em 2019, após uma turnê pela Europa, participa da Montreux Jazz Academy, com Christian Scott e Tunde Adjuah, além de colaborar com Milton Nascimento e Criolo no EP Existe Amor (2020). Seu último álbum, Sankofa, foi lançado em 2021.

André Capilé
André Capilé é professor, poeta, performer e tradutor. Integrou o corpo editorial da revista escamandro e é parte do conselho editorial da Edições Macondo. Publicou rapace (2012), chabu (2019) e rebute (2019), pela editora TextoTerritório; balaio (2014), pela coleção megamini da 7Letras; muimbu (2017), paratexto (2019) e azagaia (2021), pelas Edições Macondo. Em 2022, veio a público o ensaio Tradução-Exu [ensaio de tempestades a caminho] e o drama em versos Uma A Outra Tempestade [Tradução-Exu], ambos em parceria com Guilherme Gontijo Flores e publicados pela Relicário Edições. Traduziu The Love Song of J Alfred Prufrock como “A Canção de Amor de J Pinto Sayão” para a coleção Herbert Richers das Edições Macondo, Don’t Call Us Dead [Não Digam que Estamos Mortos] de Danez Smith, publicado pela Editora Bazar do Tempo e O Cometa de W. E. B. Du Bois, pela Editora Fósforo.

Anthony W. Pereira
Anthony W. Pereira é professor no departamento de política e relações internacionais e diretor do Centro Latino Americano e Caribenho Kimberly Green na Universidade International da Florida, em Miami (EUA). Entre 2010 e 2020, foi o fundador e diretor do Brazil Institute no King’s College London, onde também lecionou na Escola de Assuntos Globais. Pesquisa autoritarismo e democracia, populismo, direitos humanos, segurança pública e relações internacionais. É bacharel em ciência política pela Universidade de Sussex e doutor pela Universidade de Harvard. Foi professor visitante na Universidade Federal de Pernambuco e no Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Sao Paulo. Tem artigos publicados emimportantes revistas acadêmicas.

Arthur Bispo do Rosário
Em 1925, muda-se para o Rio de Janeiro, onde trabalha na Marinha Brasileira e na companhia de eletricidade Light. Em 1938, após um delírio místico, apresenta-se a um mosteiro que o envia para o Hospital dos Alienados na Praia Vermelha. Diagnosticado como esquizofrênico-paranóico, é internado na Colônia Juliano Moreira, no bairro de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Entre 1940 e 1960, alterna os momentos no hospício e períodos em que exerce alguns ofícios em residências cariocas. No começo da década de 1960, trabalha na Clínica Pediátrica Amiu, onde vive em um quartinho no sótão. Ali, inicia seus trabalhos, realizando com materiais rudimentares diversas miniaturas, como de navios de guerra ou automóveis, e vários bordados. Em 1964, regressa à Colônia, onde permanece até a sua morte. Cria por volta de 1.000 peças com objetos do cotidiano, como roupas e lençóis bordados. Em 1980, uma matéria de Samuel Wainer Filho para o programa Fantástico, da TV Globo, revela a produção de Bispo. Dois anos depois, o crítico de arte Frederico Morais inclui suas obras na exposição À Margem da Vida, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ. O artista tem sido enfocado em filmes de curta e média-metragens; em livros, como Arthur Bispo do Rosário: o Senhor do Labirinto, de Luciana Hidalgo; e ainda em peças teatrais. Em 1989, é fundada a Associação dos Artistas da Colônia Juliano Moreira, que visa à preservação de sua obra, tombada em 1992 pelo Instituto Estadual do Patrimônio Artístico e Cultural - Inepac. Sua produção está reunida no Museu Bispo do Rosário, denominado anteriormente Museu Nise da Silveira, localizado na antiga Colônia Juliano Moreira.

Bárbara Freitag
Bárbara Freitag é professora emérita da UnB-Universidade de Brasília, onde lecionou por 30 anos, aposentando-se em 2004. Tem experiência na área de sociologia, com ênfase em teoria sociológica, cidade e literatura, atuando principalmente nos seguintes temas: crítica da cultura, cultura urbana, cidades, pensamento social e filosófico. É membro eleito do PEN-Clube do Brasil (2006) e da Academia Brasileira de Filosofia (2013). É a diretora acadêmica do Instituto Rouanet.

Bruno Santos
O percussionista Bruno Santos possui graduação e mestrado pela UFMG e doutorado pela Universidade de Aveiro (Portugal), onde estudou com o percussionista Miguel Bernat. Foi membro fundador do grupo Oficina Música Viva e do trio de percussão Prucututrá em Belo Horizonte. Já trabalhou com grupos e artistas como João Pedro de Oliveira (Portugal), Toninho Horta, Harvey Wainapel (EUA), Caito Marcondes, Felipe José, os Drumming Grupo de Percussão e Simantra Grupo de Percussão (Portugal), assim como com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Desenvolve atualmente um duo com a violinista Sofia Leandro, com foco na divulgação da música de compositores da América Latina e da lusofonia.

Capitão Prego
Claudinei Matias do Nascimento, mais conhecido como Mestre-Capitão Prego, é natural da cidade de Barroso. A partir dos 7 anos, tendo seu avô, escravo da região de Tiradentes, como referência do congado, começou a participar e integrar o folguedo. Em 2010, retornou às práticas da capoeira e é o primeiro capitão do Congado Nossa Senhora do Rosário Escrava Anastácia. Artesão junto à sua esposa, trabalha no Ateliê Boa Lembrança, onde expõe suas obras feitas por meios da cabaça, cipó e bambu.

Cássia Lima
Mineira de Extrema, Cássia Lima concluiu bacharelado em flauta pela UNESP, sob orientação de Jean-Noel Saghaardne, e mestrado na Mannes College of Music em Nova York, onde foi aluna de Keith Underwood. Participou de master-classes com Michael Parloff, Emmanuel Pahud, William Bennett e Judith Mendenhall, entre outros. Venceu os principais concursos no Brasil, assim como o Mannes Concerto Competition (New York) e o Gregory Award. Foi bolsista do Tanglewood Music Center, onde atuou como camerista e flautista da orquestra do festival, sob regência de James Levine, Kurt Masur, Seiji Ozawa, Rafael Frübehbeck. Foi docente da University of Minnesota e flautista da Minnesota Orchetra, sob regência de Charles Dutoit. De volta ao Brasil, foi primeira flauta da OSESP e desde 2009 é primeira flauta da Filarmônica de Minas Gerais, onde atuou como solista em diversas ocasiões.

Catherine Carignan
Nascida no Canadá e radicada em Belo Horizonte desde 2008, a fagotista Catherine Carignan atua em diversas orquestras brasileiras. Foi fagotista principal da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais de 2008 a 2020, e em 2013 e 2014, foi professora substituta de fagote na Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais.
Recentemente, apresentou-se junto ao violoncelista Antônio Meneses e outros musicistas brasileiros de destaque na Sala Cecília Meireles, Rio de Janeiro, e no Centro Cultural Unimed, Belo Horizonte. Ministra frequentemente aulas, masterclasses, palestras e oficinas em projetos sociais tais como o Neojiba, em Salvador, e nos encontros bienais da Associação Brasileira de Palhetas Duplas. Mestranda no Programa de Pós Graduação Profissional em Música da Universidade Federal da Bahia, desenvolve uma pesquisa que almeja visibilizar a música para fagote solo escrita por compositoras brasileiras vivas. Em sintonia com suas atividades musicais, Catherine atua como tradutora, intérprete e revisora, colaborando com diversas organizações culturais no Brasil e no exterior.

Célia Xakriabá
Célia Xakriabá, do povo Xakriabá, integra o movimento indígena brasileiro. Foi professora em sua comunidade e fez os seus estudos de educação básica na Escola Indígena Estadual Xukurank, em São João das Missões. Fez parte da primeira turma de Educação Indígena no curso Formação Intercultural para Educadores Indígenas, pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em 2013. Obteve um mestrado em Desenvolvimento Sustentável na Área de Concentração em Sustentabilidade Junto a Povos e Terras Tradicionais pela Universidade de Brasília. Primeira mestra de seu povo, atualmente cursa doutorado em Antropologia na UFMG. Reafirma que sua primeira escola foi a luta. Sua luta é centrada na reestruturação do sistema educacional, no apoio às mulheres e à juventude dentro e fora da aldeia e na mudança das fronteiras geográficas para manter o território. Trabalhou na Superintendência de Modalidades e Temáticas Especiais do Ensino, aportando os seus conhecimentos sobre as culturas indígenas e integrando-as no currículo de ensino. Foi assessora parlamentar no mandato da Deputada Federal Áurea Carolina. Em 2022, tornou-se a primeira mulher indígena a ser eleita deputada federal (PSOL) por Minas Gerais, com 101.078 votos.

Clarisse Alvarenga
É cineasta, professora e pesquisadora. Entre os filmes que dirigiu estão os longas-metragens Ô, de casa!(2007) e Homem-peixe (2017). Atua como professora na Faculdade de Educação da UFMG, onde coordena o Laboratório de Práticas Audiovisuais (LAPA) e o Laboratório e Arquivo de Imagem e Som (LAIS). Sua pesquisa envolve processos poéticos e pedagógicos realizados por coletivos e cineastas ameríndios. É autora dos livros Da cena do contato ao inacabamento da história (2017) e Aprender com imagens (2022).

Chico Pelúcio
Chico Pelúcio, natural de Baependi, é gestor cultural, ator e diretor de teatro, integrante do Grupo Galpão e idealizador e diretor geral do Centro Cultural Galpão Cine Horto. Foi presidente da Fundação Clovis Salgado/Palácio da Artes em 2005/2006.
Atuou na maioria das peças do Grupo Galpão, como também em filmes e séries de TV. Dirigiu espetáculos do Galpão e do Oficina,além de outras companhias como Burlantins, Circo Roda-SP, La Mínima-SP, Pierrô Lunar, Trama, Sufoco.
Escreveu os livros Reflexões sobre Gestão e Sustentabilidade de Pequenos e Médios Espaços Culturais e, em parceria com Romulo Avelar, Do Grupo Galpão ao Galpão Cine Horto, uma experiência de Gestão Cultural.

Cláudio Santos Rodrigues
Cláudio Santos Rodrigues é mestre em design pela ED/UEMG. Professor e pesquisador da Escola de Design, em Belo Horizonte, e do Curso de Cinema e Animação da UEMG em Carangola, com campus avançado em Cataguases. Diretor de criação da Voltz Design onde desenvolve projetos de design audiovisual e animação, transmídia, com uso de redes em ambientes educativos e culturais em diálogo com o universo da tipografia. Integrante do Instituto Fábrica do Futuro e do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais.

Cristian Budu
Brasileiro filho de romenos, Cristian Budu desponta como uma nova referência no mundo pianístico. Vencedor do renomado Concurso Internacional Clara Haskil (Suíça), seu primeiro CD solo ganhou o “Editor’s Choice” na Inglaterra e cinco “Diapasons” na França. Atuou como solista à frente da Orquestra Sinfônica de Lucerna, Orquestre de la Suisse Romande, Orquestra Sinfônica da Rádio de Stuttgart, OSESP, Orquestra Filarmônica de Montevideo, OSB, Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, entre tantas outras. Apresentou-se como solista em importantes salas como o KKL de Lucerna, Ateneu de Bucareste, LAC de Lugano, Liederhalle, Jordan Hall e Sala São Paulo. Participa regularmente de importantes festivais e séries na Europa e nas Américas, entre os quais destacam-se “Les Grands Interprètes” de Genebra, “Klavierissimo” de Zurique, “Piano aux Jacobins” (França), Rockport Music Festival (EUA), Zermatt Festival (Suiça), Delft Chamber Music Festival (Holanda), Frankische Musiktage - série ‘Rising Stars’ (Alemanha), Festival Internacional de Piano de Monterrey (Mexico), Festival Internacional de Campos do Jordão e o Festival Verbier (Suíça). Cristian Budu é o criador do projeto Pianosofia, que tem apoio da Sociedade Cultura Artística, no intuito de “acordar” e recuperar os pianos que existem nas casas das pessoas, e promover a música de câmara e músicos locais.

Cristino Wapichana
Cristino Wapichana é escritor, músico, compositor, cineasta e contador de histórias. Patrono da Cadeira 146 da Academia de Letras dos Professores (APL) da Cidade de São Paulo. É autor do livro A Boca da Noite, traduzido para o dinamarquês e sueco, vencedor da Estrela de Prata do Prêmio Peter Pan 2018 e do International Board on Books for Young People (IBBY). Escritor brasileiro escolhido pela Seção IBBY Brasil para figurar a Lista de Honra do IBBY 2018. Foi vencedor dos prêmios FNLIJ 2017 nas categorias Criança e Melhor Ilustração. Recebeu ainda o selo White Revens, da Biblioteca de Munique (2017) e .a medalha da paz – Mahatma Gandhi (2014). Seus livros foram selecionados para o clube de leitura da ONU 2021.

Cyda Moreno
Atriz desde 1984, Cyda Moreno é também professora e mestre de artes cênicas, produtora cultural e doutoranda em história do teatro negro. Trabalhou com grandes diretores teatrais como Antunes Filhos, Ulysses Cruz e André Paes Leme. Tem trabalhos no cinema e na televisão com destaque para a novela A Padroeira, o seriado Mulher e Um lugar ao sol, entre outras. Interpreta Carolina Maria de Jesus desde 2018.

Danilo Henrique Silva
Danilo Henrique Silva nasceu em Itaúna. Formou-se em filosofia pela Universidade Federal de São João del-Rei e deu aulas por dez anos. Tornou-se cozinheiro no meio do caminho, quase por acaso, como convém ao destino. Quando decidiu deixar, definitivamente, a sala de aula, largou tudo e saiu em viagem cujo destino era o México mas foi interrompida no sul do Chile, em 2020. Esteve no Chile por um ano, cozinhando, vivendo em isolamento na montanha. Hoje cozinha em Tiradentes, faz pão e quer fermentar o mundo!

Denilson Baniwa
Nascido em Barcelos, no interior do Amazonas, Denilson Baniwa é indígena do povo Baniwa. Atualmente, vive e trabalha em Niterói, no Rio de Janeiro. Como ativista pelo direito dos povos indígenas, realiza, desde 2015, palestras, oficinas e cursos, atuando fortemente nas regiões sul e sudeste do Brasil e também na Bahia. Em 2018, realizou a mostra Terra Brasilis: o agro não é pop!, como parte do projeto Brasil: A Margem. No mesmo ano, participou da residência artística da quarta edição do Festival Corpus Urbis, realizada no Oiapoque, no Amapá. Esteve em exposições no CCBB, Pinacoteca de São Paulo, CCSP, Centro de Artes Helio Oiticica, Museu Afro Brasil, MASP, MAR e Bienal de Sidney. Em 2019, venceu o Prêmio Pipa na categoria online e em 2021 foi um dos vencedores indicados pelo júri.

Darya Filippenko
Darya Filippenko nasceu em Minsk, Bielorrússia, em 1983, e realizou os seus estudos no Conservatório Tchaikovsky, em Moscou. Em 2006, foi vencedora do Concurso Internacional de Música de Câmara Johannes Brahms, na Áustria. Colaborou com diversos regentes importantes tais como Mikhail Pletnev, Valery Gergiev, e Christian Järvi. Como solista, atuou frente à Orquestra de Câmara Estatal da Bielorrússia, Orquestra Sinfônica "Novaya Rossiya" e da Orquestra Sinfônica de Guiyang (China). Darya Filippenko sempre manteve uma intensa relação com a música contemporânea. Um número de compositores russos contemporâneos tais como Alexander Tchaikovsky, Pavel Karmanov, Kuzma Bodrov, Nikita Mndoyants e Anton Prischepa têm confiado plenamente nela para estrear suas obras. Em 2003, se tornou membro da Orquestra Sinfônica "Novaya Rossiya", dirigida por Yury Bashmet.
Participou pela primeira vez do Festival Artes Vertentes em 2019.

Duda Salabert
Duda Salabert é mãe, professora de literatura, ambientalista, vegana e idealizadora da Transvest, ONG que oferece suporte social às travestis e transexuais de Belo Horizonte. Em 2018, tornou-se a primeira mulher trans a concorrer o cargo de Senadora da República, terminando a disputa como a quarta mulher mais votada da história das eleições de Minas Gerais. Em 2020, tornou-se a primeira Transexual eleita em BH e a pessoa mais votada da história das eleições municipais da capital mineira. Na câmara municipal, lutou pela educação, meio ambiente e direitos humanos, aprovando projetos que mudaram Belo Horizonte. Duda foi a primeira trans eleita para o Congresso Nacional e a Deputada Federal mais votada.

Edgar Corrêa Kanayo
Edgar Corrêa Kanaykõ, do povo indígena Xacriabá, é formado em ciências Sociais/humanas, no curso de Formação Intercultural de Educadores Indígenas (FIEI), da Faculdade de Educação da UFMG. Tem atuação livre na área de etnofotografia, como “um meio de registrar aspectos da cultura e da vida de um povo”. Em seu trabalho, a fotografia e o audiovisual são tomados como uma ferramenta de luta para os povos indígenas, “possibilitando ao ‘outro’ ver com outro olhar aquilo que somos”, explica Edgar.

Edimilson de Almeida Pereira
Edmilson de Almeida Pereira é poeta, ensaísta, autor de literaturas infantil e infantojuvenil. É professor na Faculdade de Letras da Universidade Federal de Juiz de Fora. Filho de pai e mãe operários, ingressou na UFJF em 1983. Possui uma obra extensa e múltipla, com publicações nas áreas de poesia, literatura infanto-juvenil e ensaio, na qual se destacam: Zeosório blues (2002), Lugares ares, Casa da palavra, As coisas arcas (2003), Relva, Maginot (2015), Guelras (2016) e Qvasi (2017), Os reizinhos de Congo (2004), O primeiro menino (2013), Malungos na escola: questões sobre culturas afrodescendentes e educação (2007) e Entre Orfe(x)u e Exunouveau: análise de uma estética de base afrodiaspórica na literatura brasileira (2017). Sua obra de ficção publicada em 2020 inclui os livros: Um corpo à deriva (Edições Macondo, Juiz de Fora – Semifinalista do Prêmio Oceanos de Literatura para países de Língua Portuguesa, São Paulo/Lisboa (2021); Front (Nós Editora, São Paulo – Prêmio São Paulo de Literatura, São Paulo, 2021); O Ausente (Relicário, Belo Horizonte – Prêmio Oceanos de Literatura para países de Língua Portuguesa, São Paulo/Lisboa, 2021).
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Eduardo Hargreaves
Eduardo Hargreaves nasceu em 1994, em Juiz de Fora. Viveu em Belo Horizonte até os 26 anos, onde concluiu bacharelado em artes visuais com habilitação em desenho pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais. Desde 2014, participa de diversas exposições individuais, coletivas e residências artísticas. Premiado pelo programa Mostras BDMG em 2018, com a exposição Cartas para um lugar, segue para realizar suas três primeiras exposições individuais no mesmo ano. Em 2021, foi artista convidado na residência artística internacional Regards d’Artistes sur l’Urbanisme, em Tourcoing, França. Hoje vive e trabalha em Tiradentes.

Eliane Brum
Eliane Brum é escritora, jornalista e documentarista. Publicou oito livros no Brasil - sete de não ficção e um romance, traduzidos para diversas línguas, além de um livro em inglês. Sua última obra, “Banzeiro òkòtó, uma viagem à Amazônia Centro do Mundo” (Companhia das Letras) foi lançada em novembro de 2021. Jornalista mais premiada da história do Brasil, em 2021 recebeu o prêmio Maria Moors Cabot da universidade de Columbia, nos Estados Unidos, pelo conjunto de sua carreira. É colunista do jornal espanhol El País, além de colaboradora de vários jornais e revistas estrangeiras, como The Guardian e The New York Times. Vive na zona rural de Altamira, na Bacia do Xingu, na Amazônia.

Eliane Coelho
Nascida no Rio de Janeiro, Eliane Coelho realiza há mais de quarenta anos uma brilhante carreira internacional. Integrou o Ensemble Neue Musik Hannover e a Ópera de Frankfurt e, posteriormente, a Ópera de Viena, na qual recebeu o título de Kammersängerin, em 1998. Neste prestigioso espaço, assim como nos principais espaços europeus, entre os quais se destacam o teatro La Scala e a ópera Bastille, atuou ao lado de Plácido Domingos, José Carreras, Renato Bruson, Ferruccio Furlanetto, Bryn Terfel, Brigitte Fassbaender, Agnes Baltsa, Juan Pons, Neil Shicoff e Sigfried Jerusalem. Esteve sob a regência de Zubin Metha, Riccardo Chailly, Sir Colin Davis e Seiji Ozawa em um repertório operístico que contempla 14 papéis principais verdianos, Tosca, Butterfly, Turandot, Arabella, Margherita, Lulu, além de Salomé, de Richard Strauss, uma de suas interpretações mais marcantes e elogiadas internacionalmente pela crítica.

Elise Pittenger
Elise Pittenger é professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde realiza um projeto de pesquisa sobre música brasileira para o instrumento. Natural de Baltimore (Estados Unidos), mudou-se para o Brasil em 2010 para integrar a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, na qual exerceu o cargo de chefe do naipe de violoncelos de 2011 a julho de 2015. Possui doutorado em Performance Musical pela McGill University (Canadá), sob a orientação do cellista Matt Haimovitz e mestrado pela Rice University (EUA), onde estudou com Norman Fischer. Camerista apaixonada, foi integrante do Haven String Quartet (EUA) por dois anos. No Brasil, tem desenvolvido trabalhos com os pianistas Gustavo Carvalho e Rodrigo Miranda, o percussionista Fernando Rocha (Duo Qattus) e o Sonante 21. Seu grande interesse pela música contemporânea se desdobra em pesquisas, matérias acadêmicas e colaborações com a área de composição da UFMG.

Fernando Chagas
Fernando Chagas é gestor cultural e músico, formado em letras com mestrado em política social pela UFF, Rio de Janeiro. Atualmente cursa doutorado em Ciências da Cultura (Universidade do Minho, Portugal).

Fernando Rocha
Fernando Rocha é professor de percussão da Universidade Federal de Minas Gerais Ao longo de sua carreira tem participado como solista e membro de grupo de câmara de inúmeros festivais internacionais, tanto no Brasil quanto no exterior. Também tem colaborado com vários compositores na criação de novas obras, tendo realizado a primeira audição de obras de Almeida Prado, Sérgio Freire, Roberto Victorio, Sílvio Ferraz (Brasil), João Pedro Oliveira (Portugal), Lewis Nielson, Douglas Boyce (EUA), Nicolas Gilbert, Geof Holbrook (Canadá) e Mario Alfaro (Costa Rica). Atualmente é diretor do Grupo de Percussão da UFMG e do Grupo de Música Contemporânea Sonante 21, além de membro do grupo Oficina Música Viva.

Flávio Garcia
Flávio Garcia da Rocha é diretor cultural do Instituto Rouanet. Retornou ao Brasil após seis anos na Inglaterra, onde lecionou e realizou um doutorado. Por mais de 25 anos exerceu funções criativas, executivas e de programação na TV Globo e Globosat, assim como na FOX, nos Estados Unidos. É também diretor de teatro.

Gilberto Gawronski
Gilberto Gawronski é diretor, cenógrafo e ator com importantes prêmios em seu currículo, entre os quais se destacam os prêmios Shell, Mambembe, Sharp, APCA, Qualidade Brasil, Açorianos e APTR. Dirigiu dança contemporânea, óperas e textos teatrais. Apresentou durante 15 anos a criação performática do conto Dama da noite, de Caio Fernando Abreu, em vários países e em diferentes idiomas. Na dança, criou Sertão, numa co-produção com a Demolition Inc. e o Veem Theatre em Amsterdam, e fez a direção teatral de Cruel da Cia. De Dança Deborah Colker. Montou, dirigiu e atuou em Na Solidão dos Campos de Algodão, vencedor do Troféu Mambembe de melhor espetáculo do ano. Atuou em Gaivota – Tema para um Conto Curto, baseada na obra de Tchekhov. Ganhou o Prêmio Shell pela cenografia de Por Uma Vida Um Pouco Menos Ordinária, de Daniela Pereira de Carvalho. Atuou por dez anos em Ato de Comunhão, de Lautaro Vilo, e recentemente recebeu os Prêmios Shell, Aplauso Brasil, a APTR por sua atuação em a Ira de Narciso.
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Guilherme Gontijo
Nascido em 1984, Guilherme Gontijo Flores é poeta, tradutor e professor na UFPR. Publicou os livros brasa enganosa (2013), Tróiades (www.troiades.com.br, site em 2014, impresso em 2015), l’azur Blasé (2016) e Naharia, que formam a tetralogia poética reunida em Todos os nomes que talvez tivéssemos (2020), e também carvão :: capim (2017, Portugal; 2018, Brasil), Arcano 13 (2022, em parceria com Marcelo Ariel) e Potlatch (2022), além do romance História de Joia (2019). Realizou o projeto Coestelário em parceria com Daniel Kondo, com poemas visuais em homenagens aos mortos de 2020.
Publicou traduções de várias obras, tais como A anatomia da melancolia, de Robert Burton (4 vols. 2011-2013, prêmio APCA e Jabuti de tradução), Elegias de Sexto Propércio (2014, prêmio da BN de tradução), Safo: fragmentos completos (2017, prêmio APCA de tradução), Para um túmulo de Anatole, de Stéphane Mallarmé (2021) e Ar-reverso, de Paul Celan (2021). Começou a publicar a Obra completa de François Rabelais, em 3 volumes (2021) e em breve deve publicar as Odes de Horácio e a Poesia Completa de Walt Whitman.
É cofundador e coeditor do blog e revista escamandro e membro do grupo Pecora Loca, dedicado a poesia e performance e(m) tradução. Tem poemas, artigos, ensaios e traduções publicados em várias revistas dentro e fora do país.

Gustavo Carvalho
Gustavo Carvalho estudou com Magdala Costa em Belo Horizonte, com Oleg Maisenberg em Viena, e com Elisso Virsaladze no Conservatório Tchaikovsky de Moscou. Venceu o II Concurso Nelson Freire no Rio de Janeiro. Se apresentou em importantes salas de concerto, tais como a Tonhalle de Zurique, Musikverein de Viena, Auditorium du Louvre, Philharmonie am Gasteig de Munique e a Grande Sala do Conservatório Tchaikovsky de Moscou. Em 2011, realizou a integral das 32 Sonatas de Beethoven em Belo Horizonte. Solista de diversas orquestras, tocou sob a regência de Ira Levin, Howard Griffiths, Yuri Bashmet e Evgeny Bushkov, dentre outros. Como camerista, colaborou com os violinistas Geza Hosszu-Legocky e Daniel Rowland, os pianistas Nelson Freire, Elisso Virsaladze e Cristian Budu, a soprano Eliane Coelho e com membros das Orquestras Filarmônicas de Viena e Berlim. Foi apontado pelo Le Monde de la Musique (2004) como um dos pianistas mais promissores de sua geração. O seu interesse pela música contemporânea leva-o a colaborar com diversos compositores de renome no cenário internacional tais como György Kurtág, Samir Odeh-Tamimi, Harry Crowl e Sérgio Rodrigo.

Iberê Carvalho
Iberê Carvalho mantém atividade artística intensa e regular no Brasil e na Europa, atuando como solista, camerista e violista convidado. Tendo iniciado seus estudos em João Pessoa, foi premiado em vários festivais e concursos brasileiros e atuou como solista de importantes orquestras profissionais brasileiras. Após obter o seu título de bacharel pela Universidade Federal de Minas Gerais, sob orientação de Carlos Aleixo, prosseguiu seus estudos na Escolas Superiores de Música de Münster, Düsseldorf e Frankfurt, na Alemanha. Atua como viola solo na Orquestra ORSO em Berlim e Freiburg. Na Alemanha, é ainda membro e fundador do Quarteto de piano e cordas Antos. Iberê Carvalho é diretor do festival Independente de música de câmara da Paraíba desde 2020, e, em 2022, fundou a Academia de Música de Câmara de Belo Horizonte. É membro diretor e um dos fundadores do Coletivo Ubuntu Brasileiro, que, desde 2020, vem realizando ações que visam fomentar a equidade racial dentro do cenário da música de concerto e lírica no Brasil. É idealizador e apresentador da série de entrevistas Sons, Notas e Identidade, um programa cujo objetivo é trazer à tona artistas pretas e pretos do cenário da música de concerto no Brasil e no mundo.

Irineu Franco Perpetuo
Jornalista e tradutor, colaborador da revista Concerto e do jornal Folha de São Paulo, Irineu Franco Perpétuo ministra palestras nos concertos internacionais da Sociedade de Cultura Artística e nas óperas do Teatro Municipal de São Paulo. Publicou, pela Editora Globo, a tradução, diretamente do russo, de dois livros de A. S. Púchkin: Pequenas Tragédias (2006) e Boris Godunov (2007). Traduziu ainda, diretamente do russo, Memórias de Um Caçador (Editora 34), de Ivan Turguêniev, Vida e Destino (Editora Alfaguara), de Vassili Grossman, O Mestre e Margarita (Editora 34), de Mikhail Bulgakov e Anna Kariênina (Editora 34), de Liev Tolstói.

Isadora Rezende
Isadora Rezende nasceu em Natal e realizou o seu primeiro recital aos sete anos. Foi premiada em diversos concursos nacionais de piano, sendo também a vencedora do I Concurso Internacional Parnassus de la de Música. Em 2019, foi solista convidada da Filarmônica UFRN. Como bolsista, participou do FEMUSC, do Festival Orford Musique (Canadá) e da Frost Chopin Academy (EUA). Isadora Rezende é aluna de Guilherme Rodrigues no Curso Técnico em Música da UFRN, tendo participado ainda de masterclasses com Sylvia Thereza, Kevin Kenner, Garrick Ohlsson, Ewa Poblocka, John Rink, Cristian Budu e Gustavo Carvalho. Conduziu o documentário “Quando as nuvens eram nossas”, sobre a vida e obra do compositor potiguar Oriano de Almeida.
Estreia no Festival Artes Vertentes, através de uma parceria entre o Festival Artes Vertentes e o I Festival de Piano da Escola Saramenha de Artes Ofícios.

Ísis Alcantara
Ísis Alcântara nasceu em São João del-Rei, Minas Gerais em 1992 e graduou-se em artes aplicadas pela Universidade Federal de São João del Rei. Atua como ceramista e tem como fio condutor em seu trabalho o “Feminino” em seus vários aspectos, buscando resgatar uma memória ancestral e valorizando o poder gerativo da mulher em relação à vida. Desde 2019, atua como arte-educadora e professora da Ação Cultural Artes Vertentes.

Ísis Bey
Natural de BH, morou também em cidades de Sergipe, Bahia e Amazonas estudando e trabalhando com artes e produção cultural. Graduada em Artes na UFSJ, atuou como arte vivenciadora e pesquisadora no Grupo Transdisciplinar de Pesquisa em Artes, Culturas e Sustentabilidade. Confeccionou um produto pedagógico em formato de livro infanto-juvenil. Arte-educadora no projeto de extensão Museu do Barro, Ísis Bey Trindade estuda as possibilidades de desenvolvimento de produtos cerâmicos para inclusão social e de geração de renda em comunidades que se encontram em risco social, incluindo-se o contexto terapêutico, visando à sustentabilidade econômica e socioambiental. Participação e apresentação de trabalhos em festivais de arte, exposições coletivas e individuais. Em seu ateliê, desenvolve design de cerâmicas artísticas e utilitárias.

Ivan Grilo
Ivan Grilo graduou-se em artes visuais pela PUC-Campinas. Atuou durante três anos como artista-assistente no atelier de Marcelo Moscheta. Em 2013, exibiu Estudo para medir forças na Casa França-Brasil, integrando o Projeto Cofre; além de ser premiado no edital PROAC Artes Visuais, do Governo do Estado de São Paulo. Em 2012, recebeu o Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia, além de ter participado da residência internacional Transitante: entre álbuns e arquivos no Arquivo Municipal Fotográfico de Lisboa, Portugal. Tem obras nos acervos do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro/Coleção Gilberto Chateaubriand (Rio de Janeiro, RJ), no Museu de Arte do Rio (Rio de Janeiro, RJ), na Fundação Bienal de Cerveira, entre outros.

João Guilherme Ripper
João Guilherme Ripper formou-se pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde estudou com Henrique Morelenbaum, Ronaldo Miranda e Roberto Duarte. Doutor pela Catholic University of America em Washington D.C., sob orientação do compositor Helmut Braunlich e da musicóloga Emma Garmendia. É professor da Escola de Música da UFRJ, instituição que dirigiu entre 1999 e 2003. Recebeu o prémio Associação Paulista dos Críticos de Arte em 2000, pela sua ópera Domitila, e em 2017, pelo conjunto de sua obra. Dirigiu a Sala Cecília Meireles no Rio de Janeiro entre 2004 e 2015, e foi Presidente da Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro entre 2015 e 2017. Em 2019, reassumiu o cargo de Diretor da Sala Cecília Meireles. Ripper é membro da Academia Brasileira de Música. Colabora frequentemente com orquestras, teatros e festivais no Brasil e no exterior, criando novas obras e atuando como compositor residente.

Jesús Reina
Jesús Reina começou os estudos de violino com seu avô. Seu talento logo chamou a atenção de grandes professores. Aos oito anos, foi convidado para estudar com Yehudi Menuhin e Natasha Boyarskaya, na Escola Yehudi Menuhin e dois depois ingressou na Escola Reina Sofia, na classe de José Luis Garcia Asensio. Aclamado pela crítica por seu virtuosismo, o violinista Jesús Reina apresentou-se em importantes salas como o Wigmore e o Royal Festival Hall (Londres), Carnegie Hall (Nova York), a Filarmônica de São Petersburgo e o Palau de la Musica (Barcelona), assim como em festivais internacionais como o Miami Piano Festival ou o California Music. Sob a regência de Valery Gergiev, Pinchas Zukerman, Juan Carlos Lomonaco, Sebastião Hamman, Eiji Oue e Ari Rasilainen, colaborou como solista da Orquestra Filarmônica de Teatro Mariinsky, a Orquestra da Câmara de Munique e a Sinfônica de Barcelona. Seu entusiasmo pela música de câmara leva-o a colaborar frequentemente com Guy Braunstein, Paul Neubauer,Judith Jauregui, Josu de Solaun, Øyvind Gimse, Amanda Forsyth e Kyril Slotnikov. Jesús Reina vive em Málaga (Espanha).

Jonathan Fontella
Adriana Rouanet é a atual Diretora Executiva do Instituto Rouanet. Ela tem mais de 15 anos de experiência como produtora audiovisual e cultural e como consultora cultural na Europa e no Brasil.Fundou a produtora Colibri Cultural and Film Productions no Reino Unido em 2011 e no Brasil em 2014 para desenvolver projetos de colaboração internacional.É formada em jornalismo na Inglaterra e mestre em ciências sociais e cinema. Foi Leitora (CAPES) na Queen Mary, University of London por quatro anos. Nos últimos anos, está ativamente envolvida em três produções cinematográficas e dirigindo o seu primeiro filme: o documentário “Rouanet: cidadão do mundo” sobre o seu pai, o diplomata e intelectual Sergio Paulo Rouanet.

José Antonio Kelly
José Antonio Kelly estudou engenharia eletrônica na Universidade Simón Bolívar (Venezuela) . Em seguida, fez mestrado e PhD em antropologia social pela Universidade de Cambridge (Inglaterra) 04. Desde 2000, tem feito trabalhos de campo entre os Yanomami da Amazônia (Venezuela) sobre saúde indígena e, mais recentemente, diálogos cerimoniais. Foi coordenador do Plano de Saúde Yanomami do Ministério da Saúde (Venezuela). Desde 2010, é professor de antropologia da Universidade Federal de Santa Catarina.

José Luís de Oliveira
José Luís de Oliveira é doutor em filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Possui experiência na área da docência, tanto no campo da educação básica quanto na superior. Atua como professor de Filosofia Política Contemporânea, com ênfase principalmente nos temas: totalitarismo, revolução, republicanismo e direitos humanos. Enfatiza as investigações em torno dos filósofos Hannah Arendt, Norberto Bobbio e Chaude Lefor. Atuou como professor no Instituto Presidente Tancredo de Almeida Neves- IPTAN e Universidade Presidente Antônio Carlos - UNIPAC. Foi professor adjuntode Filosofia e Sociologia da UFAM - Universidade Federal do Amazonas e atualmente é professor Associado IV do Departamento de Filosofia e Métodos da Universidade Federal de São João del-Rei.

Josi
Nacida em 1982, Josi é natural de Itamarandiba, no Vale do Jequitinhonha, MG. É graduada em letras pela UFMG e em artes plásticas na Escola Guignard (UEMG). Suas pesquisas visuais partem de um quarar de saberes que vão se acumulando nas mãos no dedilhar da vida, com trânsito pelo lavar, o desenho, a cozinha, a cerâmica, o tecer, a pintura, o fiar, a escrita... Com esses treinamentos vários, ela tem desfiado e tecido receitas de ocupar tempos e espaços no mover de suas subjetividades. Em 2021 participou do POPAV - Programa de Orientação de Projetos em Artes Visuais, promovido pelo Sesc-SP e em 2022 participou de exposições coletivas, como o “Abre Alas 17”, na Galeria A Gentil Carioca-RJ e Premiados do Pipa 2022, no Paço Imperial no RJ. Em 2022 também vivenciou sua primeira exposição individual, “Quarar Reverso”, na Piccola Galeria da Casa Fiat, em Belo Horizonte. É vencedora do Prêmio Pipa 2022 e do 8° Prêmio Artes Tomie Ohtake - Edição Mulheres.

Josiley Francisco de Souza
Contador de histórias, músico e professor de literatura e português na Faculdade de Educação da UFMG, Josiley Francisco de Souza é pós-doutor pelo Instituto Caro y Cuervo da Colômbia, pesquisando as vozes africanas afro-brasileiras e afro-colombianas dos contos orais.

Juliana Ferreira
Juliana Ferreira é nascida em Itabira, formada em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais. Foi professora de literatura em Belo Horizonte por muitos anos, mas atualmente se dedica à gastronomia e a projetos de educação social e formação política em Tiradentes.

Kássia Borges Karajá
Kássia Borges Karajá é artista visual, ilustradora, ceramista, curadora, pesquisadora e professora. Possui em ciências do ambiente e sustentabilidade no Amazonas pela UFAM, mestrado em artes visuais pela UFRGS e graduação em artes visuais pela UFU. É professora adjunta no Instituto de Artes da Universidade Federal de Uberlândia e curadora do Museu do Índio também na mesma instituição. Como artista participa também do coletivo MAHKU (Movimento dos artistas Huni Kuin). Participou de duas residências artísticas na França, onde também realizou duas exposições e uma curadoria, além de lançar naquele país um livro de arte. Seu trabalho participa de exposições em diversos museus e centros de arte do Brasil e Europa, tais como os Centros Culturais do Banco do Brasil, Instituto Moreira Sales, Pinacoteca de São Paulo, Haus der Kunst (Munique, Alemanha) e Museum Tinguely (Basel, Suiça) e integram coleções como a do Museu de Arte Contemporânea de Goiânia, Pinacoteca de São Paulo, MASP, Cidade de Luneburg e La Fraternelle (Saint Cloud, França). Como curadora tem colaborado com instituições no Brasil e no exterior.

Leonardo Rocha Dutra
Leonardo Rocha Dutra é artista visual e músico (Hammond Brasil Endorsee), tem doutorado e pós-doutorado em Artes Visuais (EBA-UFMG 2020, 2022). Atua com pesquisa e desenvolvimento em animação, cinema expandido, criação e performance musical. Co-autor da série Tipoema entre outros trabalhos premiados no Brasil e no Exterior.

Lorena Anastácio
Lorena Anastácio é contadora de histórias, cantora, instrumentista, educadora, pesquisadora das narrativas de tradição oral e da cultura da criança. Mestre em educação pela UEMG. Como cantora e contadora de histórias participou de diversos espetáculos, além de ministrar oficinas sobre a arte de contar histórias. É pesquisadora da educação indígena e das relações entre oralidade e escrita nas culturas Xakriabá e Maxakali.

Luciana Walther
Luciana Walther é professora e pesquisadora na UFSJ, investigando as interseções entre cultura, gênero, sustentabilidade e consumo. É doutora e mestre pelo COPPEAD/UFRJ. Foi contemplada com o segundo lugar e menção honrosa do Prêmio Sidney Levy por seu artigo no Journal of Business Research. É autora do livro Mulheres que não ficam sem pilha: Como o consumo erótico feminino está transformando vidas, relacionamentos e a sociedade, publicado com apoio da FAPEMIG. Seus trabalhos mais recentes figuram em diferentes livros e periódicos.

Lucas Miranda
Lucas Miranda é mineiro de Belo Horizonte. Sua carreira musical conflui sound design, composição e produção musical para projetos audiovisuais e trilhas sonoras. Estudou violão com Teodomiro Goulart, cursou História na UFMG e formou-se engenheiro de som no Rio de Janeiro. Viveu 8 anos em Berlim, e agora retorna à sua cidade natal, onde vive desde maio de 2022.

Luíza Romão
Poeta, atriz e slammer, Luiza Romão é autora dos livros Sangria (selo doburro), Também guardamos pedras aqui (Editora Nós) e Nadine (Editora Quelônio). Há anos, participa da cena de saraus e slams da cidade de São Paulo. É mestra em teoria literária e literatura comparada pela Universidade de São Paulo, pesquisando voz, poesia e slam. Integra a coletiva Palabreria que investiga o hibridismo entre teatro, literatura, performance e vídeo.

Mabe Bethonico
Mabe Bethônico nasceu em Belo Horizonte. Vive e trabalha entre Belo Horizonte e Genebra (Suíça). Com obras em processo ao longo de anos de trabalho, a prática de Mabe Bethônico é expandida no tempo, sendo que objetos e ações demarcam etapas de pesquisa e execução. Uma amplitude de formatos, – instalações, publicações, ensaios fotográficos, videos, objetos, textos, palestras – conforma uma obra com nuances ficcionais e documentais. Mabe Bethônico participou da 27ª e 28ª Bienais de SP, Panorama da Arte Brasileira/ MAM SP, Encuentro Internacional de Medellín. Possui mestrado e doutorado pelo Royal College of Art, Londres.

Manuel Jauará
Manuel Jauará possui graduação em ciências sociais pela Universidade Federal de Juiz de Fora, mestrado em sociologia pela Universidade Federal de Minas Gerais e doutorado e pós-doutorado em antropologia social pela Universidade de São Paulo. Atualmente atua como professor da Universidade Federal de São João del Rei. Tem experiência na área de sociologia, com ênfase em sociologia da África Negra.

Manuela Freua
Especialista em música de câmara e música dos séculos XX e XXI, e com livre trânsito na música popular, a cantora paulistana Manuela Freua integra em seu repertório importantes obras, tais como Pierrot Lunaire, de Schönberg, Le Marteau sans Maître, de Boulez, As Canções Populares, de Berio e os Fragmentos Kafka, de Kurtág. Recentemente, foi Lucy na Ópera dos três vinténs (Weill/Brecht) e Helena em Sonhos de uma noite de verão (Britten), ambas no Theatro São Pedro. Estreou na ópera Dido and Aeneas (Purcell), e, desde então, cantou em produções de óperas em palcos como o Theatro Municipal de São Paulo, o Theatro São Pedro e o Teatro Amazonas. Convidada como solista de importantes obras sinfônicas pela Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e Orquestra do Theatro Municipal de São Paulo. Gravou o CD A canção e o violino junto com o violinista Emmanuele Baldini. É bacharel em música pela UNESP e aperfeiçoou-se, na Academia Ferenc Liszt de Budapeste (Hungria).

Marcela Telles de Lima
Marcela Telles de Lima é doutora em história pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Co-organizadora dos livros Utopias Agrárias (Ed. UFMG, 2008); Poesia e prosa com Maria Bethânia: diálogos entre literatura e canção (Projeto República/UFMG, 2017) e Vozes do Brasil: a linguagem política na Independência (Ed. Senado Federal, 2020). Pesquisadora do Projeto República: núcleo de pesquisa, documentação e memória/UFMG.
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Márcia do Valle
Márcia do Valle é atriz, diretora, produtora cultural e professora de teatro. Com mais de 35 anos de carreira, trabalhou com grandes diretores como Aderbal Freire Filho, Amir Haddad, Paulo Beti, Domingos Oliveira entre outros. Participou de novelas e mini séries da TV Globo. Dirigiu a peça Lima entre nós (sobre Lima Barreto) e recentemente produziu e atuou no espetáculo Uma peça para Fellini.

Marco Scarassatti
Nascido em 1971, o artista sonoro, improvisador e compositor Marco Scarassatti desenvolve pesquisa e construção de esculturas e instalações sonoras, além de gravações de campo. Possui graduação em composição musical pela Unicamp, e doutorado em Educação pela mesma universidade.
É professor da Faculdade de Educação da UFMG e autor do livro Walter Smetak, o alquimista dos sons (editora Perspectiva / SESC, 2008). Foi artista convidado e comissionado pelo Festival CULTUREESCAPES 2021 Amazonia a criar a instalação MataBio, durante os meses de agosto, exposta no Theatre Chur e no Museu Tinguely, em Basel. Dirigiu e compôs a música para o espetáculo Noite dos Xamãs, durante esse mesmo festival.

Marcus Julius
Marcus Julius estudou com Sérgio Burgani na UNESP, Luis Afonso “Montanha” na USP e com Jonathan Cohler no Conservatório de Boston. Atuou como spalla na Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo e chefe de naipe nas orquestras Jovem de Guarulhos, do Instituto Baccarelli e da Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Integrou a Orquestra Acadêmica da Cidade de São Paulo e o Quarteto Paulista de Clarinetas. Foi professor no Festival de Verão Maestro Eleazar de Carvalho (Itu, 2014) e no VII Taller para Jóvenes Clarinetistas de Lima (Peru). Apresentou-se como palestrante nos conservatórios de Shenyang e Tai-Yuan (China) e no Instituto Superior de Música del Estado de Veracruz (Xalapa, México). Como artista residente, foi recebido no 8º Festival Internacional de Clarinete e Saxofone de Nan Ning (China, 2010), Festival Internacional de Clarinetes de Pequim (China, 2014), Dream Clarinet Academy em Baoding (China, 2017) e na Thailand International Clarinet Academy (Bangkok – Tailândia, 2019).